Acusado de Matar Garçom e outros três acusados de homicídio irão a júri no próximo mês

Du Galo que foi inocentado em júri no ano passado volta ao banco dos réus após Tribunal de Minas anular julgamento

O primeiro está marcado para o dia 7 de agosto e quem senta no banco dos réus é o auxiliar de serviços gerais Adriano Estevão da Silva, (Camarão), 23 anos. Ele é acusado de matar à tiros o garçom Jackson Junior Barbosa Rodrigues. A sessão está marcada para iniciar as 9h no salão nobre da Câmara Municipal. A juíza cooperadora da vara criminal Fernanda Machado irá presidir os trabalhos. Na acusação irá trabalhar o promotor de justiça Vinícius de Souza Chaves. Na defesa o advogado Antenor Castro.

Para relembrar o caso: O crime aconteceu na madrugada do dia 6 de março de 2008 em um lanche na rotatória da avenida JK. Jackson Junior trabalhava como garçom no local quando Camarão teria pedido mais uma cerveja para a vítima. Era 2h da madrugada, Jackson respondeu que não tinha mais cervejas e que já estava encerrando o expediente. Diante da recusa do garçom, Camarão buscou um revólver em seu carro e disparou cinco tiros contra o rapaz que não resistiu e deu entrada no hospital sem vida.

Adriano Camarão foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado com duas agravantes. No entendimento do promotor, Camarão teria assassinado o garçom por motivo fútil e sem direitos de defesa da vítima. Dessas duas, a juíza Fernanda Machado acatou apenas a qualificadora de motivo fútil. A Pena pode ser de 12 a 30 anos de prisão caso os jurados decidam acatar o pedido do ministério público. Caso os jurados entendam que não houve motivo fútil, a pena pode cair para 6 anos de reclusão.

Outro júri está marcado para acontecer no dia 14 de agosto, sexta-feira. Desta vez, o lavrador Geovane Rocha Silva, (Negão), 30 anos irá a julgamento por ter matado a facadas o lavrador Euclides da Rocha Viana Filho, que na época tinha 28 anos.

O crime aconteceu no dia 17 de janeiro de 1999 as 7h30 no Jardim Veraneio na cidade de Fronteira. De acordo com o inquérito policial, Geovane se envolveu em uma confusão com Euclides e disse que iria matá-lo. Buscou uma faca em casa, e acertou um golpe na vítima foi transferida para Rio Preto, mas deu entrada sem vida. Geovane aguarda julgamento preso no Centro de Detenção de Rio Preto.

No dia 21 quem retorna ao banco dos réus é o comerciante Lindomar Rodrigues de Almeida (Du Galo), 39 anos. Além dele, Adriani Teixeira Divino também será julgado.

O júri do dia 12 de junho do ano passado, que inocentou Du Galo e que condenou Adriani a 10 anos de prisão, foi anulado pela justiça. 

Adriani é acusado de matar a tiros o servente de pedreiro Mariozan Alves dos Reis, com 22 anos na época do crime.

De acordo com o inquérito, Du Galo seria o mandante do assassinato. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, no dia 16 de agosto de 2000, Adriani foi até a avenida Brasília, Estudantil, e matou de surpresa Mariozan. Ele efetuou aproximadamente três disparos, com um revólver calibre 32 que acertaram o servente que não sobreviveu aos ferimentos. De acordo com o inquérito da Polícia Civil, o motivo do crime seria acerto de drogas. Narra a peça que Adriani tinha uma dívida com o comerciante Du Galo no valor de R$ 500. Quem também devia para Du Galo era a vítima Mariozan, só que um montante maior, R$ 2 mil. Para quitar a dívida de R$ 500 com o acusado Du Galo, Adriani tinha que matar Mariozan.

O início do julgamento está marcado para as 9h na Câmara Municipal. Adriani aguarda preso na penitenciária de Uberlândia e Du Galo como havia sido absolvido está em liberdade, mas já foi protocolado na comarca da cidade um pedido de prisão contra ele por parte da acusação.