Pedófilo mostrado no Linha Direta é preso em Frutal
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Elder Aparecido Rizieri, 51, estava escondido no povoado do Garimpo do Bandeira há mais de 3 meses.

Ele é acusado de abusar de oito meninas de idades entre oito e 11 anos. O caso ocorreu entre os anos de 2005 a 2007 na cidade de Itumbiara (GO). Elder fabricava e vendia jóias. Era considerado um bom profissional e um pai dedicado, que criava a filha sozinha.

Mas o que ninguém sabia é que ele tinha uma obsessão por meninas com menos de 10 anos. As vítimas eram amigas de escola e vizinhas da filha dele. O acusado costumava atrair as crianças com doces e presentes, abusava delas e depois as ameaçava para não contar nada aos pais. Ele também fotografava os abusos e guardava as fotos num computador.

O caso foi descoberto por acaso por uma ex-babá que tinha trabalhado na casa dele. Ela também foi violentada pelo ourives e teve um filho com ele. A moça levou o menino para visitar o pai e, enquanto os dois brincavam na sala, ela pediu para usar o computador. Sem querer, ela descobriu um arquivo com as fotos dos abusos. Ela o denunciou à polícia e às mães de três garotas que reconheceu nas fotos.

Elder fugiu levando o computar onde a polícia acredita que existiam mais fotos dele com crianças. Ele é acusado de atentado violento ao pudor e a pena para este crime é de seis a 10 anos de prisão. Se for confirmado que Elder publicou as fotos na internet ele também pode ser condenado pelo crime de pornografia infantil. Elder Aparecido Rizieri está foragido.

Captura:
Depois de mais de 1 ano e meio foragido da justiça Elder foi encontrado pela Polícia Militar de Frutal. Ele estava morando e trabalhando há 3 meses no povoado do Garimpo do Bandeira. Em conversa com o repórter Antonio Araujo ele disse que não estava trabalhando agora porque o garimpo estava fechado.

A versão
Ele apresentou uma versão contrária do que foi exibido pelo programa global. Elder disse que já mais tocou em nenhuma das meninas. A empregada que disse ter um filho dele e que foi violentada ele afirma que já fez um exame DNA que comprovou o contrário. Segundo ele sempre levava as crianças para um clube, mas que em todos os instantes sua filha estava junta e que nunca ficava sozinho com as menores.

A fuga
Ao ser questionado porque havia fugido ele disse que estava sob ameaças de morte. Quando resolveu se apresentar à polícia recebeu um telefonema da família que o alertou e pediu para que ele não retornasse à Itumbiara, pois iriam matá-lo. Ao ser preso pela PM o tempo todo pedia que não fosse recambiado para lá.

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