Polícia Federal manda acusados para Tocantins

A Polícia Federal de Rio Preto transferiu ontem, às 10h, cinco pessoas presas na última quinta-feira, acusadas de participar de uma rede de prostituição que atua em nove Estados brasileiros.

foto: Sérgio Menezes

Ao todo, quatro mulheres e um homem foram encaminhados a casas de custódia de Araguaína, no Tocantins, onde aguardarão decisão da Justiça.

Segundo a assessoria da PF, o grupo será indiciado por tráfico de pessoas para exploração sexual, formação de quadrilha, favorecimento à prostituição e falsificação de documento. A pena pode chegar a 27 anos de prisão. Em Araguaína, uma mulher já havia sido presa.

Uma equipe multidisciplinar, formada pela Divisão de Direitos Humanos, Vara da Infância e Juventude de Tocantins, conselhos tutelares e assistentes sociais das cidades onde a quadrilha atuava, já foi designada para os municípios para cuidar das vítimas.

As maiores de idade serão encaminhadas para as cidades de origem. Já as adolescentes, receberão tratamento diferenciado. Segundo a assessoria de imprensa da PF, os casos serão resolvidos conforme a sua gravidade. “Algumas delas podem ter sofrido agressões em casa e por isso resolveram fugir. Não se pode, simplesmente, mandá-las de volta para casa”, informou o relações públicas Pedro Félix.

Ação

O grupo falsificava carteiras de identidade para que as adolescentes se passassem por maiores de idade em blitze da polícia. Na boate, que fica às margens da BR-364, a PF flagrou uma adolescente do Tocantins com RG falsificado - a PF acredita que ela tenha 16 ou 17 anos. Policiais federais apreenderam cadernetas com nomes das vítimas e computadores com as fichas de mulheres aliciadas, além de documentos.

Publicado em: 17-04-2010