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Pai descobre que filho estava vivo a caminho do sepultamento em Itumbiara A mãe foi a primeira a perceber que a filha Maria Vitória est...
Pai descobre que filho estava vivo a caminho do sepultamento em Itumbiara
A mãe foi a primeira a perceber que a filha Maria Vitória estava viva. "Eu ia levantando para ver ela, porque eu sentia, dentro de mim que ela estava viva. Aí a enfermeira colocou ela em cima de mim viva, mexendo. Eu apavorei e comecei a gritar, falando que ela estava viva e ele falou para mim para eu tirar da minha cabeça, que era coisa da minha cabeça", conta Larissa Oliveira.
Larissa e o pai do bebê, Andriel Oliveira, contam que a filha chegou a ser levada para o necrotério do hospital. No momento da despedida, o pai que ainda não tinha visto a criança, teve a mesma certeza da mãe. "Comecei a passar a mão nela, vi que ela tentou puxar o fôlego, falei, 'está errado, a minha filha está viva, minha filha está viva'. A enfermeira do lado falou, 'não, você deve ter mexido no pano e deu impressão de que estava viva'. Saiu com minha filha, chegou a ir para o necrotério, saí correndo atrás, cheguei lá minha filha não estava mais, tinham levado para a incubadora".
A prova de que a criança chegou a ser dada como morta, está em um documento: o prontuário médico do Hospital Municipal de Itumbiara, onde o parto foi realizado.
Só duas horas depois do nascimento ficou registrado que uma pediatra foi chamada para dar assistência ao bebê. "A criança chegou a ser levada para o necrotério. Está sendo feita uma sindicância interna, para saber exatamente o que aconteceu nesse parto, se houve alguma falha ou não e isso posteriormente nós vamos poder declarar", afirmou o Diretor clínico do Hospital Municipal de Itumbiara, Ernane Oliveira Rodrigues.
Maria Vitória nasceu de cinco meses, pesando apenas 400 gramas. Ela foi transferida para um hospital de referência em Goiânia. Do nascimento até chegar aqui se passaram sete horas. Agora, a recém nascida está em uma incubadora, na UTI.
"Está sendo surpresa para gente. Ela está reagindo bem e está com quadro estável, mas é uma condição crítica porque é um prematuro de 400 gramas", afirma o Diretor geral do Hospital Materno-Infantil, César Gomes.
"Espero que seja feita à vontade de Deus, se minha filha está lutando para viver, quero que ela viva", disse a mãe chorando.
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